Voto este ano, para presidente da República, no candidato decidido a implementar reformas estruturais tão prometidas e jamais efetivadas: agrária, tributária, política, judiciária. E que a previdenciária e a trabalhista não sejam um engodo para punir ainda mais os trabalhadores e aposentados e beneficiar grandes empresas.
Voto em quem se dispõe a revolucionar a saúde e a educação. É uma vergonha o sucateamento do SUS e do ensino público. Segundo o MEC, há 4,1 milhões de brasileiros, entre 4 e 17 anos de idade, fora da escola. Portanto, virtualmente dentro do crime.
Voto no candidato disposto ao controle rigoroso de emissão de gás carbônico das indústrias, dos pastos e das áreas de preservação ambiental, como a Amazônia.
Voto no candidato disposto a mudar a atual política econômica que, em 2008, canalizou R$ 282 bilhões para amortizar dívidas interna e externa e apenas R$ 44,5 bilhões para a saúde. Em termos percentuais, foram 30% do orçamento para o mercado financeiro e apenas 5% para a saúde, 3% para educação e 12% a toda a área social.
Voto na legalização e preservação das áreas indígenas, de quilombolas e ribeirinhos, no diálogo permanente com os movimentos sociais e no repúdio a qualquer tentativa de criminalizá-los.
Voto no candidato que seja contrário à construção de termoelétricas e hidrelétricas nocivas ao meio ambiente. E que dê continuidade à atual política externa, de fortalecimento da soberania e independência do Brasil.
Voto, sobretudo, em quem apresentar um programa convincente de redução significativa da maior chaga do Brasil, que é a desigualdade social.
Este é o meu voto. Só resta achar o candidato. Se todo brasileiro tivesse essa procupação na hora de escolher os seus representantes, o Brasil seria muito melhor, mais humano, mais igual e socialmente mais justo.
Autor: FREI BETTO
Fonte: Jornal O Dia
Bairro , que mesmo com problemas, dificuldades e por vezes esquecido pelo poder publico (até por nós mesmo), ainda é um bom lugar para se viver
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Novo oceano pode estar se formando na África
A maior fenda da crosta terrestre vista em décadas, ou talvez em séculos, pode ser o início de um novo oceano, de acordo com dados recolhidos por satélite. Geólogos dizem que a fenda de 60 km, aberta no ano passado, pode chegar a atingir o Mar Vermelho, isolando grande parte da Etiópia e Eritréia do resto da África.
.
Ela foi aberta por um terremoto em setembro e, segundo observações de cientistas publicadas na revista Nature, estaria crescendo com uma velocidade sem precedentes. A fenda reflete movimentos subterrâneos, onde algumas das placas tectônicas que formam a África estão se distanciando gradualmente da placa Arábica, obrigando a crosta a se abrir.
.
À medida em que a fenda cresce, rochas derretidas são empurradas para a superfície, se solidificando e formando o piso de um eventual novo oceano. Os cientistas calcularam que 2,5 km cúbicos de lava afloraram da fenda aberta na crostra terrestre, volume suficiente para encher um estádio de futebol de grande porte pelo menos duas mil vezes.
.
Tim Wright, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, diz que, se o movimento continuar, a região conhecida como o Chifre da África vai se separar do resto do continente em cerca de um milhão de anos. Ele afirma que, neste caso, a fenda "vai alcançar o Mar Vermelho e o oceano vai jorrar por ela".
.
Primeira vez Wright integra uma equipe da Grã-Bretanha e Etiópia que vem monitorando a criação da nova bacia oceânica, um evento raro em terra firme.
Eles utilizam instrumentos sísmicos de ponta, medidores de campo e imagens de satélite da Agência Espacial Européia, Envisat, para a pesquisa.
.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/in terna/0,,OI1075316-EI299,00.html
.
Ela foi aberta por um terremoto em setembro e, segundo observações de cientistas publicadas na revista Nature, estaria crescendo com uma velocidade sem precedentes. A fenda reflete movimentos subterrâneos, onde algumas das placas tectônicas que formam a África estão se distanciando gradualmente da placa Arábica, obrigando a crosta a se abrir.
.
À medida em que a fenda cresce, rochas derretidas são empurradas para a superfície, se solidificando e formando o piso de um eventual novo oceano. Os cientistas calcularam que 2,5 km cúbicos de lava afloraram da fenda aberta na crostra terrestre, volume suficiente para encher um estádio de futebol de grande porte pelo menos duas mil vezes.
.
Tim Wright, da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, diz que, se o movimento continuar, a região conhecida como o Chifre da África vai se separar do resto do continente em cerca de um milhão de anos. Ele afirma que, neste caso, a fenda "vai alcançar o Mar Vermelho e o oceano vai jorrar por ela".
.
Primeira vez Wright integra uma equipe da Grã-Bretanha e Etiópia que vem monitorando a criação da nova bacia oceânica, um evento raro em terra firme.
Eles utilizam instrumentos sísmicos de ponta, medidores de campo e imagens de satélite da Agência Espacial Européia, Envisat, para a pesquisa.
.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/in
Assinar:
Comentários (Atom)
